segunda-feira, 9 de abril de 2012

Osso, Carne e Sangue: Capítulo II

Tava escuro, não se ouvia nada, um total silêncio na noite, a única coisa que meus ouvidos podiam captar era o respirar do meu próprio peito. Os corpos estavam todos espalhados a minha volta, já não tinha mais nada pra fazer ali, ele já tinha ido embora, e ele irá tentar volta, eu sei que irá, mais vou estar aqui para evitar seu sucesso. Uma mão pega em pé, os corpos já estavam acordando... e finalmente acordo, os pesadelos nunca vão parar... não enquanto ele quiser volta.
Já estávamos a 15 KM de Coração de Jesus, cidade mais ao norte de Minas Gerais, um guardião que eu tinha me comunicado a algum tempo, tinha me falado de uma casa fantasma la, eu acho que não custa da uma olhada, por que depois de muito tempo nessa vida, eu aprendi que na duvida, tudo deve ser investigado... pessoas morrem ate mesmo pela própria imaginação. Pablo tinha me falado que estava precisando de umas férias também, pegar trabalhos pequenos, e simples, que essa vida de guardião estava fica pior a cada lua, mau  ele sabe como vai fica pior, mais logo vou contar o que estou esperando.
Henrique: - Vamos comer alguma coisa, nesses bares sempre tem uma história pra ouvir.
Pablo: - Sim sim, como vai ser, o cara que acredita, e o que não acredita em nada?
Henrique: - Pode ser, você vai ser o que acredita, eu sou que não.
Pablo: - Ok.
Não precisamos andar muito pra achar um lugar pra tomar um café, e la já começamos a trabalhar. O dono do bar disse que havia morrido um rapaz de 16 anos queimado dentro de uma casa a 2 KM da cidade, que havia muito tempo que ninguém vivia naquela casa, e estava abandonada havia muito tempo, disse não acreditar que era seres de outro mundo, que talvez o rapaz estava la só para consumir drogas sozinho, mais que coloca a culpar nos mortos era mais fácil para uma família de classe alta, já que a família tirava grande aproveitamento das florestas ao redor da cidade ( de forma não tão legal como o dono do bar descreveu ), do que admitir que seu filho era um drogado.
Vamos até a casa, e realmente não tinha nada na casa, estava cheia de puera, ninguém abitava aquela casa a muitos anos, e realmente achamos alguma butucas de cigarros em um dos cômodos, e ao lado o cômodo que ainda cheirava a fumaça, onde o garoto tinha morrido. Mais uma coisa me chamou a atenção, a porta dos fundos estava quebrada, assim como a casa toda, mais era ressente, e de fora para dentro, alguma coisa invadiu a casa...
Henrique: - O que você acha? Vamos passear na floresta?
Pablo: - Isso já ta virando regra, não podemos matar alguma coisa que gosta de X-Tudo, ou de Tv a Cabo?
Henrique: - A floresta é mais segura para alguns seres, lá eles nascem, é a casa deles, mais que já que invadiram uma das nossas casa, vamos invadir a deles.
Pablo: - Mais dessa vez vamos dormir em uma cama de verdade, usar musgo como travesseiro afastar las chicas.
Henrique: - Las chicas vão ter que esperar, vamos lá.
A mata era grande, andamos um bom tempo, e nada encontramos, apenas lixo, voltamos pra cidade para achar algum lugar para dormir, eu duvido que alguém do interior de Minas saberia das histórias do Para, dessa vez eu poderia me dar o privilégio de dormir.
Já pela manhã, eu estava surpreso, tinha conseguido dormir uma noite inteira, sem pesadelos, sem crises. Chamei Pablo, iriamos dar mais uma olhada na casa, antes de partir novamente, passamos no mesmo bar para tomar café, ai então soubemos. O dono do bar nos disse que uma garota tinha sumido, prima do rapaz que tinha morrido queimado, assim que saímos do bar no dia anterior ele fico sabendo do caso. No mesmo momento saímos em direção a casa. Entrando na casa, que estava do mesmo jeito, fomos para o cômodo onde o outro garoto tinha morrido, e lá estava a garota, ela estava em transe, os olhos fora de foco, estava parada, em pé, a chamamos várias vezes, jogamos água em seu rosto, e aos poucos ela voltou a sua consciência, e começou a chorar.
Henrique: - Vamos lá, o que você veio fazer aqui? Quem falo pra você vir aqui?
Garota: - Eu não sei, não me lembro, me lembro de estar no meu quarto ouvindo música, e um rosto, um rosto negro... estou com muito medo, nunca senti tanto medo assim... eu sinto que ele vai vir atras de mim... eu sinto ele...
E continuo as lágrimas, a garota estava inconsolável. Pablo me olhou, pegou a garota e levou ate o carro, pedi pra ele levar ela ao hospital, mais volta de pressa que eu iria precisa da ajuda dele, eu não queria acreditar, mais era obra de um Boitatá. O desrespeito daquela família com a floresta era muito grande, fui até a mata, e critei:
Henrique: - FOGO QUE CORRE! ESTOU AQUI PORQUE SOU AMIGO! NÃO CONTINUE COM O QUE ESTA FAZENDO, NÃO SÃO ESSES QUE DEVE MATAR!... FOGO QUE CORRE?! EU SOU AMIG...
Antes que terminasse, avistei a grande bola de fogo vindo em meu encontro, alto, forte. Parou em minha frente, e por um instante o fogo foi se sumindo, e me apareceu uma grande cobra negra, os vermelhos cor de lava, veio ate mim, olhou em meus olhos e disse:
Boitatá: - Seus olhossss, seus olhosss tem dor... mais tem esperança... quem é você?
Henrique: - Sou um guardião, sou amigo, eu sei o porque matou aquele garoto, e porque seduziu a garota a vir aqui também, mais não são eles que estão matando a floresta, são os pais deles.
Boitatá: - Os paissss deles trabalham para a felicidade dos seus filhosss, sem filhos, não precisam trabalhar.
Henrique: - Não precisa ser assim, tem um outro jeito de resolver isso, atraia os autores desse lixo todo, de um belo susto neles, se não funcionar, você pode matar eles.
Boitatá: - Posso matar? Não estou pedindo sua autorização para nada guardião, eu decido o que devo fazer, estou nesse planeta ha muito maissss tempo que você, você que deve pedir autorização para ir embora.
Henrique: - Eu acho que você não me entendeu, ou você faz o que estou falando, ou vou matar você. ( Empunhei minha espada de prata, banhada em água benta )
O Boitatá me olhou por longos segundos, vi ódio em seus olhos, ela explodiu em fogo, e fugiu, correndo. Saindo na porta da frente da casa, Pablo paro o carro e gritou:
Pablo: - CORRE LOGO! OS POLICIAIS ACHARAM QUE EU ERA O SEQUESTRADOR, E QUEM MATOU O GAROTO! VAMOS SAIR LOGO DAQUI, OU DIA VOLTAMOS PRA RESOLVER TUDO ISSO! VAMOS!
Corri para o carro, e mais sentei o Pablo cantou pneu e saímos a toda velocidade, fui contando o que aconteceu para Pablo, e combinamos de volta depois de um mês la para ver como estão as coisas, até lá estamos procurados em mais uma cidade, procurados por tentar salvar vida...
Estávamos fundindo para Goias, tinha um guardião chamado Miguel que poderia servir abrigo pra gente... isso foi o que eu disse para Pablo, a verdade é que Miguel iria me ajuda a conta tudo para Pablo, tudo aquilo que ainda não contei para ele...

sábado, 7 de abril de 2012

Osso, Carne e Sangue: Capítulo I

Já era entardecer, o sol quase sumindo no horizonte, já fazia mais de duas horas que tinha saído de Varginha. Rumores de que uma criatura tinha sido vista e comido uma vaca me levaram ate la, mais como das outras vezes, perdi uma semana numa investigação já por se encerrado a anos. Estava a caminho de Dois Córregos, nunca tinha ido ate la, e sempre teve um caso que me chamo a atenção foi do Unhudo. Essa criatura vem a um seculo intrigando os moradores, e ate mesmo quando eu não estava nessa vida, já chamava minha atenção esta historia.
A lenda do Unhudo da Pedra Branca, tinha feito uma pesquisa sobre o caso, aparentemente, nada mais é que um ser que não quis seguir seu caminho natural, um dono de varias terras antigamente, que amava tudo aquilo que era seu, a natureza, os animais, o córrego... não era um homem ruim, um simples homem do campo. Mais o que esse homem temia era a Morte, por várias historias que ouvia, tinha muito medo do que iria acontecer com ele depois que morresse. Esse era um dos motivos por ser religioso e muito bom pra todos, medo que sua alma fosse levada para a escuridão... antigamente havia muitos contos de fantasmas, e sobre o sobrenatural, e pra um homem do campo do seculo passado, era mais que o suficiente para seu coração... este coração que um dia cansou de trabalha, por já tinha batido por muitos anos e precisava de um descanso... quando a morte chegou, e o corpo descansou, a alma desse senhor ainda estava muito viva e cheia de medo, tanto medo que não deixou ir embora, ele fico preso na terra, e vendo que suas terras estavam sendo invadidas e maltratadas, ele conseguiu volta para o seu corpo, mais seu corpo não estava em tão bom estado... já tinha se passado algum tempo, o corpo tinha secado... suas unhas crescidas, assim como os longos cabelos grisalhos... era meia noite de uma quinta feira, e no meio do cemitério um corpo se desfaz de sua cova, e com uma velocidade sobrenatural, praticamente desaparece do local... seguindo em toda velocidade para suas amadas terras... ele tinha que as protege, era tudo que ele sabia, e entendia, era de suas terras, mesmo que se fosse necessário usar de força bruta...
Espero que atualmente ninguém tentou entra naquelas terras pra roubar frutas, já faz tempo que não ouso nenhum murmúrio da história sobre Unhudo, mais também faz muito tempo que não viajo por aquelas bandas, e a imprensa só divulga histórias perto de sexta feiras 13, dias das bruxas, ou quando um filme será lançado, ou quando alguém diz um relato tão verdadeiro que eles não tem como aproveita da ocasião, é assim com todos os casos sobrenaturais.
Bom, estou chegando, vou procura um hotel, amanha pela amanha vou a procura do Unhudo..., ou melhor pensando, não vou procura hotel, vou dormir no carro mesmo, não posso levantar mais suspeitas, minha cara já esta nas delegacias como assassino, eles não sabem como é difícil matar um lobisomem sem mata a pessoa doente. Agora tentar dormir... pelo menos tentar... os pesadelos quase sempre vem pra me tirar o sono... mais só de deitar aqui esta ótimo pra mim... eu ... eu acho que consigo cochilar... co co chilar uns... ...
Estou suado novamente... consegui dormir quatro horas, mais do que as três ultimas semanas, já ta ótimo, vou pra mata, tenho sal grosso o suficiente. Pouco antes de chega na mata encontro uma casinha simples, com um senhor sentando fumando um cigarro, e arrumando sua carroça para sai pra vender leite. Vou dar um de turista e pergunta algumas coisas:

- Olá senhor, bom dia.
Senhor: - Bom dia filho.
- Acho que estou meio perdido, mais aqui é perto da Pedra Branca?
Senhor: - Isso mesmo, mais não vai lá, tem nada lá, só mato, nessa hora da manhã é bom ir pro centro, tem um ótimo café la.
- A verdade é que estou procurando a Pedra Branca mesmo, estou pensando em compra este local, o que o senhor me diz da região?
Nesse momento ele me fitou por um instante.
Senhor: - Meu filho, você não sabe das histórias por aqui, a região é muito boa, mais não compre nada dessa terra, você vai ta procurando dor de cabeça pra você.
- Mais porque diz isso, o que tem de mau naquele local tão verde?
- Vai me dizer que não conhece a história do Unhudo da Pedra Branca? Ninguém entra naquelas terras e pega alguma coisa sem levar um tapa na cara, meu filho, fala dessas coisas logo pela manhã vai acabar com meu dia, por favor, tenho que segui meu caminho...
E se foi com a cara fechada. Eu segui mata adentro pra resolve tudo isso.
Fazia um hora que estava na mata, e nada acontecia, alguns animais pequenos passaram por mim, mais nada de mais. Depois de algumas árvores eu avistei um rastro na mata, uma movimentação nas folhas caídas que não era comum, e um pouco mais a frente um pouco de sangue nas folhas caídas, continuei a segui o rastro, fui mais a mata adentro, por horas eu rodei a mata, e o rastro já tinha sumido a um tempo, mais continuei. O sol já estava no meio do céu, e o estomago estava vazio. Procurei na minha mochila alguma coisa pra mata a fome, enquanto comia tranquilamente percebi uma movimentação a minha direita, devia ser um animal, o cheio da comida ira os atrai mais cedo ou mais tarde, logico que sardinha em latada e pão amanhecido não era um banquete, mais o cheio tava ótimo pra quem tava com o estomago mais vazio que o meu.
O pisar na terra era mais pesado do que o movimento que se fazia... foi que decidi pegar minha arma de uma forma bem sutil, e aguardei... não era um animal... alguém me vigiava... antes de termina meu lanche, e já decidido descobri quem era, empunhei a arma e mirei direto no ser... estava oculto nas folhas das árvores... mais sabia exatamente onde estava, e então ordenei:
- Saia daí, eu sei que esta ai... saia ou eu atiro primeiro!
O homem: Desculpe, desculpe meu amigo!
- Eu não acredito, seu argentino maldito, o que esta me espionando?
Era Pablo, um argentino que estava nessa vida, assim como eu. Sua namorada foi morta por um lobisomem, e ele foi tido como o assassino, ele fugiu da argentina, trabalhou comigo em alguma investigações, tenho que admitir que o cara é bom, e me sinto bem com ele, mais ele é... bem ele é... ele é chato!
Pablo: - Mio amigo! Estava apenas a te observar, queria lhe dar um susto, mais estava comendo, e não queria que se engasgasse ha ha ha!
- Eu que vou engasgar você, o que faz nesse fim de mundo?
Pablo: Estou aqui porque você esta aqui. Fiquei sabendo que estava em Varginha, mais cheguei la e una moça bela me disse que tu já tinha ido embora. Depois daquela história toda eu sabia que você iria fazer sua própria história, e sabia como era curioso com as história desse lugar, é um dos seus ... como se fala?... fetiche? ha ha ha.
- Idiota! Estou querendo sumir, a história daquele lobisomem no Pará me prejudico muito, e por la eu ficarei como morto, mais meu rosto esta conhecido em todo país agora, tenho que pegar trabalhos leves agora. Viver invisivelmente, só pra quem ta nessa vida como nós que vou aparecer. Mais o que quer comigo?
Pablo: - Ora mio amigo, pra minha casa não posso voltar mais, estou com você, to sem rumo, pelo menos ajudamos algumas pessoas.
- Essas pessoas que nem dão bola pra gente, eu estou aqui só pra acaba com cada criatura miserável que eu puder.
Pablo: - Ta vendo porque não tem amigos? Ta sempre irritado, bravo, eu sei que essa vida é uma porcaria, mais devia curti o que tem, vamos la, me da um sorriso, olhe o que tenho aqui!
Ele me mostro um vidro de whisky da melhor qualidade.
- Onde roubou isso?
Pablo: - Ta vendo, relaxa mio amigo, vamos toma uma doses, por que é o único jeito de atura essa vida.
Depois de umas conversas, e umas doses, eu realmente estava mais leve, o peso do trabalho estava me incomodando mais que imaginava, Pablo sempre sabia me ajuda.
Já se aproximava das sete da noite, e agente já estava alterados, conversando sobre aquilo que era mais complicado pra gente se entender:
Pablo: - Nem vem com essa, Maradona é o melhor de todos, e sempre será!
- Maradona? Você ainda insisti nessa historia? Quem você quer competi ? Pelé? Pelé sempre será o maior, esqueça isso!
Pablo: - Olhe aqui seu cretino, no futebol ninguém...
Nesse momento Pablo paro de fala porque sentiu o mesmo que eu, alguma coisa tinha passado por lá. E eu sabia o que era, e o porque apareceu tão sedo. Nossa fogueira já estava mais alta que o necessário para o local.
- Vamos Pablo, o recreio acabo, vamos livra mais uma alma do castigo.
Já peguei minha bolsa com água benta, algumas armas de prata, minha arma carregada, uma bolsa com sal grosso, esqueiro e tudo que precisava pra aquela noite.
Caminhos até o córrego, onde dizem aparecer mais frequentemente o Unhudo. O Pablo como sempre impaciente disse:
Pablo: - Ei seu marica, olhe só o que eu faço ( pegando um limão do pé estava perto da gente ), essa vou usar pra fazer uma... uma... como chama?
- Caipirinha ?
Antes que eu terminasse de falar, Pablo tinha sido arremessado pra longe, quando percebi, no local que ele estava me apareceu um homem, um pouco alto, com um chapéu de palha um tanto velho e sujo, assim como toda sua roupa já rasgada por corre na floresta, ele se virou pra mim, um homem tão magro que todos os ossos de seu corpo era visível, suas unhas tinham sido afiadas, ele vinham a meu encontro, quando com minha arma atirei duas vezes, ele parou espantado, mais logo com mais fúria veio ate mim, tão rápido que só tive tempo de ver dois olhos brancos perto de mim, e logo já senti a grama no meu rosto, eu estava a  metros de onde estava, assim que levantei minha cabeça novamente, vi Pablo jogando sal grosso no rosto do Unhudo, ele urrou de dor, e dando socos por todos os lados que podia, Pablo empunhou sua arma, e atirou varias vezes. Me levantei e joguei mais sal grosso no Unhudo, ele fico descontrolado e desapareceu.
Pablo: - Maldito! Quanta força pra um esqueleto!
- O sal grosso deixo o doido, ele vai volta, vamos nos preparar!
Já tinha uma ideia de armadilha, agora só tinha que funcionar. Agente aguardo por mais de meia hora, e nada, achamos que não voltaria... mais estávamos enganados. Enquanto conversávamos eu o percebi, ele estava parado, apenas nos olhando... eu estava com um monte de sal numa bolsa, e tinha enchido o chão com sal grosso e gasolina também, e coberto por folhas, só na espera que ele viesse para tostar e mandar dessa pra melhor, mais ele veio ao nosso encontro, mais não atacando, em sim com suavidade.
Com uma voz rouca ele disse:
Unhudo: - O que querem? Vejo que não vieram para destruir minha terra, não vieram me roubar, não vieram porque estão perdidos, não vieram para me provocar ou com luzes fortes, o que querem? Como me machucaram como ninguém mais machucou?
- Somos homens comuns, não queremos nada da sua terra, agente protege pessoas de seres que todos tem medo, seres como você se tornou.
Unhudo: - O que querem?!! ( Urrou, fazendo ate o ultimo fio de cabelo da nuca arrepiar )
- Queremos que você vai embora, mais para o seu próprio bem, você tem que seguir o caminho natural das coisas.
Pablo: - Você não esta mais vivo, você esta encarnado em algo que até o senhor, se estivesse vivo, correria.
Unhudo: -  Embora? Eu tenho que fica e cuida das minhas terras, é só isso que importa.
- Você deve ir embora, o senhor esta em um pesadelo pior que a própria morte.
Nesse momento o Unhudo pareceu diminuir, ficou cabisbaixo, e disse em voz fraca:
Unhudo: - Isso aqui é tudo que tenho, onde nasci e vivi... não quero ir... fui muito feliz aqui... vão destruir o que é meu, sempre destroem...
- Você não tem mais nada, deve ir embora... você será feliz de novo, em outro lugar... dever ir.
O Unhudo não se movia, só ficou parado, e depois de uns segundos Pablo disse:
Pablo: - Sua família o espera...
O Unhudo levantou a cabeça, e uma luz pareceu apagar de dentro dele, e o vento levou aquele corpo que por um momento era tão resistente, virou puera no ar.
Pablo: - Mais um trabalho bem feito, me surpreendeu você fala "você sera feliz de novo em outro lugar", ate me pareceu que você começo acredita no céu ha ha ha.
- Só disse o que preciso, isso é ser profissional, mais você me pareceu tão mocinha falando " Sua família o espera" ha ha ha
Pablo: - Esta louco? Yo soy muy macho!!
- Ha ha ha, vamos la, vamos pegar a estrada de novo.
Pablo: - Pra onde iremos cretino ?
- Fiquei sabendo de uma casa fantasma alguns meses atras no norte de Minas, vamos da uma olhada,
Pablo: - Irrull!! Pablo e Henrique, Los Condenados novamente juntos!!
Henrique: - Ha ha ha, é bom ter você de volta Pablo.
E seguiram viagem.